O Diabetes Mellitus/Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. A SBD considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes. Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico.
As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia.
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia.
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
- Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
- Em jejum e 2 horas após as principais refeições;
- Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).
- Causas que podem favorecer o aparecimento da hiperglicemia:
- * Diabetes mellitus primária ou secundária a outras doenças;
- * Muita comida, sem nenhuma restrição;
- * Pouco exercício;
- * Síndrome Metabólica.
- Complicações Crônicas:
- O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações que surgem em conseqüência do mau controle da glicemia. Afinal, como se sabe, o prolongamento da hiperglicemia (altas taxas de açúcar no sangue) pode causar sérios danos à saúde.
- Cuide-se bem e faça sua parte! Se, por acaso, você já estiver com o diagnóstico de alguma complicação crônica, saiba que existem tratamentos específicos que irão ajudá-lo a levar uma vida normal.
- São elas:
- * Nefropatia Diabética
- * Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral
- * Neuropatia Diabética
- * Pé Diabético
- * Retinopatia Diabética
- Sinais e Sintomas:
- Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
- * Muita sede;
- * Vontade de urinar diversas vezes;
- * Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
- * Fome exagerada;
- * Visão embaçada;
- * Infecções repetidas na pele ou mucosas;
- * Machucados que demoram a cicatrizar;
- * Fadiga (cansaço inexplicável);
- * Dores nas pernas por causa da má circulação.
- Em alguns casos não há sintomas. Isto ocorre com maior freqüência no diabetes tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés. Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade.
- Orientação Nutricional:
- 1. Procure se alimentar em horários regulares. O ideal é que se faça de 05 a 06 refeições por dia, alimentando-se de 03 e m 03 horas.
- 2. Use adoçante em substituição ao açúcar, mas pequenas quantidades: stévia, aspartame, sucralose, frutose, sacarina e ciclamato (cuidado com estes, caso também seja hipertenso, ele tem sódio em sua composição).
- 3. Atenção quando utilizar alimentos dietéticos. Os alimentos DIET são aqueles que não contem açúcar, mas devem ser usados com moderação, pois podem ser muito calóricos. Os alimentos LIGHT são aqueles que contém menor quantidade de calorias, porém podem conter açúcar.
- 4. As sobremesas dietéticas podem ser ingeridos com moderação.
- 5. Leia sempre os rótulos dos alimentos industrializados, pois eles podem conter: açúcar, sacarose ou glicose. Os alimentos a seguir são PROIBIDOS para os diabéticos tipo 1 (dependentes de insulina), porém podem ser ingeridos de forma moderada por diabéticos tipo 2: açúcar, mel, rapadura, melado, garapa, balas doces, bolos, chocolates, bombons, refrigerantes, tortas, pudins, sorvetes, pães, doces, farinha Láctea, mucilon de milho e de arroz, cremogema, sustagem e outros. Procure orientação antes de consumir um produto que você tenha dúvida.
- 6. Utilize sempre carnes magras nas suas refeições. Retire a pele das aves, o couro dos peixes e a gordura aparente das carnes. Dê preferências às preparações grelhadas, assadas, cozidas ou ensopadas às frituras. Evite alimentos gordurosos como torresmo, feijoada, bacon, alimentos defumados, margarina, manteiga, requeijão.
- 7. Evite o consumo de alimentos ricos em sal: carne de sol, mortadela, lingüiça, queijos curados, enlatados. Temperar as saladas com limão, vinagre e temperos naturais como salsinha, orégano, cebolinha, manjericão, etc.
- 8. Substituía a gordura animal por óleos vegetais (canola, azeite extra-virgem, girassol, milho, soja, etc.).
- 9. Faça uso regular da soja e derivados.
- 10. Evite ingerir bebidas alcoólicas.
- 11. Procure ingerir de 2 a 3 litros de líquidos por dia (chás, sucos, água).
- 12. Controle o seu peso, pois a obesidade contribui para a elevação da pressão arterial.
- 13. Cultive hábitos saudáveis: pratique uma atividade física (com orientação de um profissional), faça uso de alimentos ricos em fibras (frutas com casca e bagaço, legumes e verduras de folha, cereais integrais, dê preferência aos alimentos naturais aos industrializados.
- 14. Após a atividade física faça um pequeno lanche para evitar a hipoglicemia.
- 15. Não deixe de utilizar corretamente a insulina ou os hipoglicemiantes orais.
- 16. Se sentir tremores, visão embaraçada, palpitação ou batimentos fortes no coração, suor frio exagerado: poderá ter uma crise de hipoglicemia. Coma ou beba algum alimento com açúcar (bala, refrigerante).
- Alimentos que devem ser evitados:
- Açúcar, mel, doces de qualquer tipo (bolo, pudim, sorvete, dentre outros), geléias, refrigerantes, sucos artificiais com açúcar, bebidas alcoólicas.
- Alimentos que devem ser controlados:
- Arroz, massas em geral, batata, mandioca, cará, inhame, batata baroa, pães, biscoitos, farinhas, feijão, óleos, margarina, frutas (manga, caqui, melancia, abacate, etc.).
- Ana Paula R. Albuquerque
- CRN/6ª - 7207/P
- Nutricionista
Nenhum comentário:
Postar um comentário